E agora, o amor acabou!


Vivemos constantemente em busca de alguém que nos ame, nos escute e nos faça sentirmos importantes, independentemente da beleza física. Muitas vezes essa procura é longa, mas um dia finalmente você encontra AQUELA pessoa, alguém que faça você se sentir no topo do mundo. É parte natural do processo de desenvolvimento humano ir mudando de opinião, interesse e ritmo no decorrer da vida, e para que um relacionamento permaneça inabalável, é ideal que as duas pessoas mudem junto.

Com o passar do tempo e da convivência percebemos que já não caminhamos mais lado a lado, e sim estamos indo em direção oposta um ao outro.

Chega então o dia em que o homem ou a mulher (quando não os dois) sente apenas um carinho pela outra pessoa, e não mais aquele fogo, aquela paixão arrebatadora. Fica o carinho e o respeito.

A partir desse momento, essa pessoa começa a sentir o irreversível desejo de se apaixonar novamente. De sentir um frio na barriga, de suar frio, de tremer quando se aproxima da pessoa desejada.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente. (Martha Medeiros)

Aí então somos atingidos por uma tempestade de pensamentos negativos e todos os nossos traumas, inseguranças e sentimentos de solidão e de abandono que há tempos estavam esquecidos voltam a nos assombrar como fantasmas, fazendo o passado voltar a ser presente.

Quando agimos com humildade, e percebemos que aquela pessoa já não cabe mais na nossa vida (ou nós na dela), começamos a pensar que já estamos velhos demais para iniciar uma nova busca, que já não somos mais tão atraentes, que vai ser difícil alguém me aceitar como sou, e acabamos ficando estagnados, com medo de não encontrarmos outra pessoa e passarmos a vida inteira sozinhos, na mais completa solidão.

Mas não é pior o sentimento de estar sozinho tendo alguém do seu lado? Todos nós na vida temos o direito à felicidade de estar com uma pessoa que nos completa e nos faz sentir importante.

Se um amor chegou ao fim, cabe aos dois seguirem suas vidas, cada um para o seu lado, e começarem a jornada em busca da felicidade. Nunca é tarde para encontrar o amor, a vida dos dá todas as oportunidades de seguir em frente, de cabeça erguida em busca daquilo que queremos.

Claro que nem sempre é fácil uma separação, mas se a angústia e o sofrimento deram lugar ao amor, porque continuar? Mesmo que seja muito complicado o processo de separação, talvez este seja o passo principal para que ambos possam começar a ter aquela velha alegria de volta. Fomos feitos para amar e ser feliz e para isso que devemos viver, buscando o melhor para a nossa vida, sempre.

Lembrando que sempre é hora de ser feliz, nunca, mas nunca é tarde demais. Temos sempre um novo dia pela frente, e devemos vivê-lo da melhor maneira possível.

Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim... E que valeu a pena (Mario Quintana)

Tão bom quanto morrer de amor, é continuar vivendo. (Mario Quintana)

Milena Lhano é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga.

Atos Passionais

Dúvidas. Eram elas que ditavam os seus passos. Falara bobagens ao telefone e resolveu justificar-se. Para isso precisava vê-la, a essa hora ela deveria está na faculdade. Aqueles amigos de faculdade, aquelas farras aos fins de semana, sinuca, cerveja, ele já havia traçado em sua cabeça todo aquele cenário. E não fora diferente do que ele pensara.

Queria fazer uma surpresa, mas ela poderia não gostar. Que se dane, ele não estava atrás de respostas? não queria mesmo saber se o interese dela pela faculdade se limitava exclusivamente aos estudos? Mesmo assim, sua educação falou mais alto, "Jamais visite alguém sem ser convidado", já dizia sua mãe. Então ele ligou.

Ela desceu as escadas de seu departamento eufórica, pra não dizer histérica. Puxou-0 para fora do prédio e pediu-lhe que voltasse pra casa. Ele estava invadindo o seu espaço. Ela iria se sentir ridicularizada. Ora pombas, não é ela que diz amá-lo, e ele não acredita que eles possam se entender, mesmo depois dela ter pedido a ele um "tempo" e de ter confessado está ficando com um carinha da faculdade? Então será que ela tem o direito de impedi-lo de ir atrás de respostas?
Na verdade a idéia da busca da resposta só aconteceu depois da ação dela em querer proibi-lo de está ali naquele lugar. Ele não iria conseguir ir embora e deitar sua cabeça em um travisseiro aquela noite. Já que estava ali. Já que não ia mesmo convence-la a aceitar suas desculpas, das bobagens que havia falado ao telefone, porque não ia fundo, e tentava descobrir o que se passa naquele ambiente, enquanto ele acredita que seja só assuntos acadêmicos.

Ele continuou ali, a espera-la. E ela sabia que ele estaria ali. Afinal foram 4 anos de convivência. Mas haviam coisas que ela errara em pensar. Como por exemplo achar que ele estava lá para arranjar confusão. Pois bem, mesmo sabendo que ele estaria lá, ela saira ao lado do tal "H". Ao vê-lo, veio ao seu encontro, despedindo-se do cara com apenas um até logo. Seria essa a hora em que eles se beijavam ardentemente em outras noites? Ele achava que não. Isso era feito com muito mais cautela. Ele também a conhecia.

Ao vê-lo. Veio em sua cabeça a idéia de que aquela era a oportunidade perfeita para conversar com o tal "H". Ao mencionar tal idéia ela novamente voltou a ficar histérica. Agarrou-lhe pelo braço, impedindo-lhe que ele fosse de encontro ao outro. Algo podre no reino... Muito nervosa ela pára uma condução e o chama para entrar. Ele fala que vai a pé e aí ela baixa a guarda. Ingênua, entra na condução enquanto ele dobra uma rua, faz uma curva e procura o tal "H", pra conversar.

Um bar. Sinuca. Cervejas. Lésbicas. Gays. Ele se aproxima e não o vê. Deu mesmo tempo dele sair. Daria tempo, até mesmo, dele ter saído com ela. Essa possibilidade não fora de toda descartada em sua cabeça. Pediu uma cerveja e saiu. Infelizmente não seria hoje o dia do tal encontro. Mas o destino deu uma mãozinha. O tal "H" cruzara, sozinho, o seu caminho. Se ele quisesse agredi-lo seria o local perfeito. Rua deserta e escura. Só eles dois. Cara-a-cara.

-Sabe quem eu sou.
O outro desconversou, trocando letras de seu nome. Querendo, com evasivas, faze-lo tropeçar em suas próprias palavras. Um babaca, constatou ele.
-Não quero tomar muito do seu tempo, só facilite as coisas pra mim. Você fica, ou ficou com minha ex-namorada e isso me incomoda muito. Se você disser que ainda está com ela eu deixo vocês em paz e não me meto mais. Mas se você falar que não está mais e que não existe a possibilidade de vocês ficarem. Eu vou ser feliz com ela, que é o que eu quero.

Ele enrolou, enrolou... o outro criticou sua forma filosófica de induzir as coisas. Acabou não respondendo nada. E seu silêncio fez o outro comprovar. Que se não existe ato, existe vontade.
Ela o liga e ele sai pra conversar com ela.

Ela fica arrasada pelo que ele fez, triste, o culpa por tudo. Acha simplesmente ridiuclo tudo que acontecera. Só depois de dormir. E logo de mnhã cedo, receber uma ligação do tal "H", aparece toda contente. Acontecera o que ele queria. As dúvidas acabaram. Ele pode agora ser feliz. E ela, deixa está o tal "H", eles se merecem.

Amar duas pessoas ao mesmo tempo

Desde que nascemos, muitas coisas nos são ensinadas como verdades absolutas. Todos os meios de comunicação participam ativamente - televisão, cinema, teatro, literatura, rádio -, sem contar a família, a escola, os vizinhos. O condicionamento é tão forte que crescemos sem perceber que aprendemos a pensar assim ou a desejar uma ou outra coisa. Isso ocorre em todas as áreas, portanto, também no que diz respeito ao amor. As regras sobre o que é amar ou ser amado por alguém são muitas. Se você sentir isso, não é amor. Agora, se sentir aquilo, aí sim, é amor. Às vezes escutamos alguém dizer: "Se estiver me relacionando com uma pessoa e sentir desejo por outra, é porque, então, não a amo." Ou "Quem ama quer ficar o tempo todo ao lado da pessoa amada, nada mais lhe interessa." Felizmente nada disso é verdade.

No entanto, essas afirmações há muito são repetidas sem ser contestadas. E não é sem razão. Em primeiro lugar o ser humano parece não desenvolver muito sua capacidade de pensar e só repete. É mais fácil. Depois, as pessoas acreditam que ficar sem alguém ao lado para se protegerem é uma tragédia. Dessa forma, tratam de se convencer e ao parceiro de que as coisas são desse jeito mesmo, achando que assim evitam correr riscos. E vão limitando a própria vida e a do outro. É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? Sem dúvida, é possível amar bem mais de duas. Acontece até com freqüência, mas ninguém quer aceitar para si mesmo. Afinal, fugir dos modelos impostos gera ansiedade, o desconhecido apavora. Então, surge aquela desculpa esfarrapada: "É possível amar duas pessoas, mas não do mesmo jeito." É exatamente o que ocorre com a fidelidade. Em público todos negam, mas praticam em particular.


É difícil se aceitar que o amor é um afeto único. Mas amor é um só. É prazer na companhia, querer bem, participar da vida do outro, sentir saudade. Nós é que insistimos em dividir em compartimentos, classificando os tipos de amor: por filho, por namorado, por mãe, por amigo, por amante, como se fossem diferentes na essência. De singular e que podem distingui-los uns dos outros são só algumas características. No amor pelo amigo pode não haver desejo sexual, no amor pelo filho costuma predominar um desejo de proteção, e assim por diante. Portanto, podemos amar mais de um, no sentido mesmo do amor que encontramos no namoro ou casamento. Somos todos diferentes, cada um possuindo aspectos que agradam e que se buscam num relacionamento.


Pode até ser que na fase da paixão, quando se está encantado pelo outro, não caiba mais ninguém. Mas essa fase dura pouco. Com uma convivência mais prolongada, a paixão acaba e fica o amor, se houver. De qualquer modo, não parece muita mesquinharia afetiva ter apenas um amor? Contudo, para começar a pensar diferente da maioria é necessário alguma dose de coragem e vontade de viver intensamente.


Regina Navarro Lins

Quando devemos terminar um relacionamento (15 razões)


01- Quando os parceiros começam a achar normal soltar flatulência na cara um do outro;
02- Quando os parceiros já não se "produzem" pra sairem juntos;
03- Quando seus amigos começam a parecerem mais importantes que você.
04- Quando o casal já não faz planos juntos;
05- Quando começamos a ver mais defeitos que qualidades no outro;
06- Quando o sexo começa a ficar monotono;
07- Quando as piadas com relação à outros paqueras, já não trazem ciúme no outro;
08- Quando começamos a acreditar que seria melhor viver só, num mosteiro, por exemplo;
09- Quando outras pessoas começam a perder o interesse por você;
10- Quando os xingamentos deixam de ser um simples Porra, e passam pra algo mais pesado, geralmente relacionado às regiões intimas;
11- Quando não vemos mais graçanas piadas do outro;
12- Quando prefere-se ficar em casa pra economizar uma grana, ou por cansaço, ao invez de curtir um show do Roupa Nova, por exemplo;
13- Quando o ciclo mestrual da parceira nunca acaba, nem as dores de cabeça, nem as cólicas.
14- Quando qualquer coisa é motivo para briga;
15- Quando se fala muito e se pensa pouco;