De repente, o FIM...

Formavámos aquele casal que todos acreditavam que nunca iria se separar. Tinhamos muitas coisas em comum e as diferenças , aos poucos, tentávamos compensá-las com outras coisas. De repente, um olha pro outro e não ver aquele ao qual amou durante 4 anos. É como se nada correspondesse, é como se sentisse necessidade de ter guardado aqueles anos, para construir algo mais produtivo. Geralmente um lado encara tudo naturalmente, enquanto o outro fica a pensar no que saiu errado e buscar uma forma de transformar aquilo em algo novo, de novo...
Como vi em um filme desses de amor: "Quisera eu não ser o que ama mais", será que sou eu o que ama mais? Só o que sei é que parece que sou eu o que mais tem sofrido com tudo isso. Não era pra ser assim, fora tudo pensado e repensado, embarquei nesse romance com todas as fichas em mãos. Na tentativa de que nada daria errado. Será que o problema está aí? Em acreditar que nada daria errado.
É estranho quando o amor se vai. Mesmo ficando uma boa lembrança, uma amizade talvez. Mesmo assim, você olha pra pessoa e pensa em quantas situações interessantes poderiam está sendo vividas, agora. Sente uma dor por tudo que se foi, e ao mesmo tempo um alívio por ter conseguido encarar tudo com maturidade e tranquilidade.
"Lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba". Mas algo fica. Pena que dessa vez o que ficou não foi o bastante para continuar bem. Aí a gente arruma as malas, toma umas cervejas, dar uma voltas e... ao voltar pra casa lembra que nada vai bem. E tenta tudo outra vez no outro dia. Um dia conseguiremos dormir e quem sabe um outro alguém não tira o teu sono, ou melhor, não te deixe dormir.
Um lindo romance! Eis o que sempre buscamos. Não saberia viver sem um amor Grand'Hotel. Por isso penso nesse fim como a abertura pra um novo começo. Embora, não o quissesse assim.

0 comentários: